Quem diz que o“Arcanjo Miguel” é um titulo de Cristo?
Os
adventistas, não foram os únicos a interpretar nas escrituras, que Miguel e
Cristo seriam a mesma pessoa (lembrando que os adventistas creem que
Miguel é um título de Cristo, para os adventistas é Deus, e esse título não
rebaixa sua Divindade.
Mesmo que
a maioria dos denominações protestantes interpretem que Miguel seja
apenas um dos anjos de Deus, que teve funções importantes sendo um comandante
dos demais anjos, vários grandes eruditos de outras denominações interpretavam
exatamente como os adventistas, eles também criam ser “Miguel” um titulo de
Cristo, Abaixo segue uma lista dos nomes desses eruditos, que identificam
“Miguel” como sendo Jesus Cristo:
·
Matthew
Henry
·
Thomas
Adams
·
João
Calvino
·
Joseph
Benson
·
E.W. Hengstenberg
·
J.P. Lange
·
Spurgeon
·
John
Gill
·
John Wesley
·
Arminio
·
Jonathan Edwards
·
Thomas Scott
·
Adam Clark
·
Thomas
Haweis
Matthew
Henry – foi um comentarista da Bíblia e
Pastor Presbiteriano inglês, ficou bastante conhecido pelo seu comentário do
Antigo e do Novo Testamento Matthew Henry's Commentary, seus comentários ainda
estão em uso até hoje.
João
Calvino – foi um teólogo francês, que teve
uma influência muito grande durante a Reforma Protestante, que continua até
hoje, a forma de protestantismo que ele ensinou e viveu e conhecida por
calvinismo.
Joseph
Benson – um ministro metodista, um dos líderes
do movimento durante o tempo do fundador do Metodismo John Wesley, também era
um apologista do Metodismo.
Ernst
Wilhelm Hengstenberg – foi um acadêmico do século XIX, professor de Teologia e também um dos
lideres da ala conservadora da igreja luterana. Para ele, a única fonte da
verdade era a bíblia e qualquer desvio significava um passo em direção ao
ateísmo. Foi o editor do jornal Evangelischen Kirchen-Zeitung, no qual atacava
teólogos liberais e racionalistas, foi um acadêmico famoso.
Johann
Peter Lange - teólogo calvinista de origem
camponesa.
Charles
Haddon Spurgeon – foi um pregador batista reformado britânico, desde o início de seu
ministério o seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado
extraordinário. Sua excelência na pregação das Escrituras Bíblicas lhe rendera
o título de “O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos”, Spurgeon
escreveu muitos livros e artigos, particularmente na área devocional.
John Gill
– Ministro Batista foi o autor de
uma análise da Bíblia, An Exposition of the Old and New Testament, recebeu da
Universidade de Alberdeen o diploma de doutor em divindade. Ele também publicou
Um Comentário Sobre o Antigo Testamento que, junto do comentario do novo, forma
um imenso livro de nove volumes, também fez um trabalho sobre divindade pratica
e espiritual, em quatro volumes. Com seu grande conhecimento da literatura
rabínica, ele ilustrou várias passagens da Bíblia.
John
Wesley – foi um clérigo anglicano e teólogo cristão
britânico, líder precursor do movimento metodista.
Jacó
Armínio-foi um teólogo da época da reforma protestante. Trabalhou como
professor de teólogia na Universidade de Leiden, e escreveu muitos livros e
tratados sobre teologia; sua visão tornou-se a base do arminianismo.
Thomas
Adams – era um clérigo inglês e um pregador reputado. Ele
foi chamado de "O Shakespeare dos Puritanos" por Robert Southey.
Jonathan
Edwards – foi um pregador congregacional, teologo calvinista
e missionario aos indios americanos e é considerado um dos maiores filosofos
norte- americanos. O trabalho teológico de Edwards é muito abrangente, com sua
defesa da teologia reformada, a metafísica do determinismo teológico, e a
herança puritana. Edwards teve um papel fundamental na formação do Primeiro
Grande Despertamento e supervisionou alguns dos primeiros fogos de avivamento
em 1733-1735 na sua igreja em Northampton, Massachusetts. O sermão de Edwards
"Pecadores nas Mãos de um Deus Irado", é considerado um clássico da
literatura americana inicial, o que ele fez durante outra onda de renascimento
em 1741, após a visita deGeorge Whitefield as Treze Colônias. Edwards é
amplamente conhecido por seus muitos livros: O fim para o qual Deus criou o
mundo, A Vida de David Brainerd, que serviu para inspirar milhares de
missionários de todo o século XIX, que muitos evangélicos reformados leem ainda
hoje.
Thomas
Scott- era anglicano e é conhecido
principalmente por seu trabalho mais vendido um comentário sobre a Bíblia
inteira, e como um dos fundadores da Sociedade Missionária da Igreja.
Thomas
Haweis-anglicano ministro e evangelista
ele é uma das principais figuras do reavivamento evangélico do século 18.
Haweis publicou várias obras em prosa, incluindo:
•
Princípios evangélicos e Prática (1762)
•
A História da Igreja
•
A tradução do Novo Testamento (1795) [3]
•
Um Comentário sobre a Bíblia Sagrada
Adam
Clarke-(1760 ou 1762-1832) foi um
teólogo Metodista britânico e estudioso da Bíblia. É recordado principalmente
por escrever um comentário sobre a Bíblia que ele levou 40 anos para que fosse
concluído e que era um recurso teológico Metodista primário por dois séculos..
Como teólogo, Clarke reforçou os ensinamentos do fundador Metodista John
Wesley. Ele ensinou que a Bíblia fornece uma interpretação completa da natureza
e da vontade de Deus. Ele se considerava um milagre da graça de Deus que a
Escritura "tira o véu da escuridão e da ignorância." Sua popularidade
como pregador era muito grande, e sua influência religiosa é indicada pelo fato
de que foi três vezes (1806, 1814, 1822) escolhido para ser o presidente da
conferência metodista.
Vejamos
algumas citações desses eruditos:
Matthew
Henrry disse:
“Miguel,
que é Cristo, aboliu as ordenanças mosaicas, pregando-as na
cruz”. E
ele completa: “Naquele tempo Miguel deve ficar de pé para o trabalho de nossa
salvação eterna, ou seja, o Filho de Deus encarnado deve ser manifestado para
destruir as obras do diabo”.
“Miguel
significa, “Quem é como Deus”, e seu nome, com o título de ‘o Grande Príncipe’
recorda o Divino Salvador.”.
João
Calvino diz:
“Alguns
pensam que a palavra Miguel representa Cristo, e eu não vejo motivo para
discordar deste parecer. Com suficiente clareza, se todos os anjos vigiam os
fiéis e os eleitos, ainda mantêm a Cristo em primeiro lugar entre eles, porque
ele é a cabeça, e usa o seu ministério e assistência para defender todo o seu
povo” ·.
J.P.
Lange
comentando Apocalipse 12:7 escreveu: “Entendemos que Miguel, desde o começo,
seja Cristo em (traje guerreiro contra Satanás.)” ele também diz "Temos
demonstrado em outros lugares que o Arcanjo Miguel é uma imagem de
Cristo, vitorioso combatente Cristo é um arcanjo na sua qualidade de
juiz; E Ele aparece como juiz, não só no fim do mundo, mas também na
preservação da pureza de Sua Igreja”.
John
Wesley diz:
”Daniel
10.13[...] e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes”.
Wesley
comenta: Supõe-se comumente que Miguel aqui quer dizer Cristo.
Daniel
10:21 Miguel, vosso príncipe.
Wesley
comenta: Miguel - Cristo é o protetor de sua igreja.
E naquele
tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos
do teu povo... Daniel 12:1
“Wesley
comenta: portanto, haverá ainda uma maior libertação para o povo de Deus,
quando Miguel seu príncipe, o Messias deve aparecer para a sua salvação.”
Thomas
Adams disse:
“De fato,
Cristo é o Miguel mencionado, pois os anjos abençoados não podem ser
considerados outros anjos de Miguel do que Cristo."
John Gill
diz:
“Miguel
“não é outro senão o” Cristo, o Filho de Deus, um Anjo incriado; que é 'Um' ou
'o primeiro dos principais príncipes', superior aos anjos em natureza, nome e
ofício; ele veio para 'ajudar' Gabriel, não como uma criatura semelhante, mas
como o Senhor dos exércitos; não como um camarada soldado, mas como o General
dos exércitos do céu e da Terra. Superior a ele em sabedoria e força; e ele o
ajudou dando-lhe bons conselhos, e instruções, que ele ao segui-los teve
êxito".
Spurgeon
diz:
“Deixe
que o Senhor Jesus Cristo seja para sempre querido para nós, pois por
meio dele somos levados a assentar nos lugares celestiais muito acima
principados e potestades. Ele é cujo acampamento é ao redor dos que o temem;
Ele é o verdadeiro Miguel cujo pé está sobre o dragão. Todos saúdem Jesus! tu
Anjo da presença de Jeová, a Ti esta família oferece aos seus votos de manhã”.
Hengstenberg
diz:
"As
duas passagens do Novo Testamento, em que Miguel é mencionado, servem para
confirmar o resultado que já se chegou. Que Miguel se refere não á outro se não
ao Logos, já foi provado no meu comentário sobre essa passagem”.
Jonathan
Edwards diz:
“Quando
Lúcifer se rebelou e quis configurar-se como uma cabeça em oposição a Deus e a
Cristo, e pôs-se como uma cabeça em oposição a Deus e de Cristo, e levou um
grande número de anjos, o Filho de Deus, que se manifesta a si mesmo como uma
cabeça oposta, apareceu graciosamente para dissuadir e reprimir pela sua graça
dos anjos eleitos a partir obedecendo à tentação de Lúcifer, de modo que eles
foram defendidos e preservados destruição eterna neste momento de grande perigo
pela graça distintiva livre e soberana de Cristo. Aqui Cristo era o Salvador
dos anjos eleitos, para o pensamento ele não guardá-las como ele fez os homens
escolhidos desde a ruína que já tinha merecido, e foram condenados a, e os
miseráveis, estado em que
estavam
já, mas ele salvou da destruição eterna eles estavam em grande perigo de, e de
outra forma teria caído com os outros anjos. os anjos eleitos se juntou com
ele, o glorioso Miguel, como seu capitão, enquanto os outros anjos obedeceram a
Lúcifer e se juntou a ele, e em seguida foi que literalmente verdade que
cumpriu depois figurativamente. XII rev. "Quando houve guerra no céu:
Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão; E o dragão e os seus anjos, e
não prevaleceram; Também não havia lugar se achou mais o céu. E o grande dragão
foi precipitado, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo
o mundo; ele era caso para a terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”
Thomas
Scott
comentando Daniel 12:1 diz: “Miguel significa, Quem é como
Deus e este nome, com o título de" o grande príncipe, que se levanta pelos
filhos do teu povo ", aponta claramente o divino Salvador, e não pode ser
adequadamente compreendida de um anjo criado. "
Thomas
Haweis
comentando Daniel 12:1 diz:“Cristo, o grande príncipe, deve levantar-se no
tempo da grande tribulação; quer para salvar os judeus das perseguições de
Antíoco; ou para salvar sua igreja da tirania anticristão; ou no grande dia,
quando vier para completar o resgate de seu povo, e para executar a vingança
final sobre os seus inimigos, quando tudo o que está escrito entre os justos, e
os encontrados no livro da vida do Cordeiro, serão entregues a partir de o
poder do mal para sempre”.
Adam
Clarke
comentando apocalipse diz: “Miguel era o
filho homem que a mulher deu à luz.”.
Arminio conhecendo o comentário de João
Calvino, sobre o Livro de Daniel
afirma:
“Depois da leitura das Escrituras..., e mais do que qualquer outra coisa,...
eu recomendo a leitura dos Comentários de Calvino... Pois afirmo que na
interpretação das Escrituras Calvino é incomparável, e que seus Comentários são
mais valiosos do que qualquer coisa que nos tenha sido legada nos escritos dos
pais — tanto assim que atribuo a ele um certo espírito de profecia no qual ele
se encontra em uma posição distinta acima de outros, acima da maioria, na
verdade, acima de todos."
Se
Arminio recomendava ler os comentários de Calvino, onde comentando sobre o
livro de Daniel Calvino afirma que Miguel é Cristo, é porque Armínio achou
correta a interpretação de Calvino sobre Miguel.
Através
desses comentários percebemos que a interpretação adventista sobre Miguel, não
é somente dos adventistas, pois esses importantes eruditos bíblicos entendiam a
questão exatamente como os adventistas, e nem por isso eram considerados
heréticos. João Calvino mesmo admite que muitos creem assim--que Miguel é
título aplicável a Cristo.
E
Carl L. Beckwith
professor de Divindade História e Doutrina da Igreja identifica a hermenêutica
dos reformadores como a fonte desta interpretação:
“Embora
alguns comentaristas sejam mais reservados do que outros em seu
julgamento sobre [a questão da identidade de Miguel], quase todos reconhecem
que Miguel é o Filho de Deus. [...] Novamente, as conclusões dos reformadores
surgem de uma leitura atenta do texto e de uma consideração teológica do
"trabalho" atribuído a Miguel. [...] Quando lêem que Miguel é o
príncipe do povo, um ofício pertencente apenas a Cristo, concluem que
"Miguel" não deve ser entendido como o anjo, mas sim traduzido e
entendido como aquele que é como Deus”.
Os
adventistas não são os únicos a crer nessa interpretação, esses
grandes eruditos também chegaram a mesma conclusão.
Autor :
Wesley Renilson
Referencias
bibliográficas:
Manhã e
noite Leituras do dia 556.
Os
trabalhos de Jonathan Edwards, Vol. 2, Banner of Truth, 1979 reimpressão, p.
606.
Comentários
de Clarke.
Comentário
de Lange (1874), em Apocalipse 12: 1-12, exegéticos e críticos Synoptic Ver, p.
238.
M. Henry, Matthew Henry's commentary on the whole Bible: Complete and
unabridged in one
volume
(Dt. 34:5) (Peabody: Hendrickson, 1996).
John
Wesley: Capítulo XII Comentário sobre Daniel
Questões
Sobre Doutrina-Casa Publicadora Brasileira
Artigo-quem
é o Arcanjo Miguel? Uma exegese de Judas 9. Alex Oliveira.
.
ResponderExcluir** 10 PONTOS QUE COMPROVAM QUE O TÍTULO DE MIGUEL É APLICÁVEL A JESUS CRISTO **
O pessoal do “ministério CACP” (site de suposta defesa da fé) trata desse tema, servindo isso de base para muito material copiado por aí. Mas ocorre nítida desonestidade ao se comparar o ensino adventista nesse ponto ao das “testemunhas de Jeová”.
A desonestidade está na OMISSÃO de que os adventistas NÃO NEGAM a divindade de Cristo e igualdade com o Pai, como as TJ's, mas estes não dão um pio sobre isso, buscando passar a imagem falsa de IGUALDADE entre as crenças, quando há evidente DIFERENÇA.
Vejamos em 10 pontos por que podemos afirmar que Miguel é título honorífico de Cristo:
*1º.* - Miguel é um título honroso dado a Cristo em Suas epifanias pré-Encarnação, assim como Emanuel é título a Ele atribuído. Em nada isso diminui o Seu papel como o Verbo que estava com Deus e era Deus.
*2º.* – É ignorado que tal posição é histórica. Muitos importantes autores bíblicos, como o erudito presbiteriano Albert Barnes, o metodista Adam Clarke, além de John Gill e Matthew Henry entendiam a questão EXATAMENTE como os adventistas, e nem por isso eram considerados heréticos. João Calvino mesmo admite que muitos creem assim—que Miguel é título aplicável a Cristo—e diz que não faz objeção a tal posição.
Mas vamos analisar neste tópico alguns pontos adicionais sobre essa questão:
*3º.* - O termo Miguel significa: “quem é como Deus?” Este é um nome dado a Jesus quando Ele está em direto conflito com as forças do mal. É um desafio a Satanás, que pretendia ser igual a Deus (Isa. 14: 12-14). Outros textos na Bíblia mencionam este Ser: Dan.10: 13 e 21; 12; Jud. 1: 9 e Apo. 12: 7.
O termo “arcanjo” significa “anjo chefe” e Jesus é o líder dos anjos—de forma alguma Ele é uma Criatura. O termo “anjo” significa mensageiro e Cristo é o mensageiro do Pai à humanidade.
Um “chefe” ou dirigente de um grupo não precisa necessariamente ser da mesma categoria, como no Brasil já houve Ministros da Defesa civis, não militares. Também um Ministro da Saúde não precisa ser necessariamente um médico. A função é mais de caráter administrativo.
*4º.* - O nome Miguel não interfere em nada na plena Divindade de Cristo (João 1: 1-3; Col. 2: 9). Ser Jesus considerado “Miguel” não o torna uma criatura; assim como ao ser chamado de “leão” em Apo. 5: 5 Ele não se torna um animal. Miguel é apenas um título que descreve uma função específica do Salvador no conflito entre o bem e o mal.
*5º.* – O texto de 1 Tes. 4:16 diz: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”.
É dito claramente que o Senhor descerá com alarido e com voz de arcanjo. O único arcanjo que temos na Bíblia é Miguel. Acreditar que Miguel é uma espécie de potência celestial é inviável, pois de quantos arcanjos a Bíblia fala? Apenas um, mas quando se fala em anjo, se fala da existência de milhares. E quem melhor para ser o chefe dos anjos se não o próprio Deus?
*6º.* – Há os que recorrem a Jud. 1: 9, para alegar que Miguel não pode ser Jesus pelo mesmo ter dito: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.
Em muitos casos Jesus não tomou atitudes particulares, mas sempre esteve consultando ao Pai:
“Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”. (Luc. 22:42).
Na tentação do deserto Cristo foi abordado diretamente por Satanás, e poderia desmascará-lo e dizer “umas poucas e boas” para o Arquiinimigo, mas restringiu-se a dizer, “está escrito”, citando-lhe as Escrituras.
[Conclui no próximo quadro]
[Conclusão do quadro anterior]
ResponderExcluirA natureza perfeita de Cristo não permite que Ele faça uso do mesmo comportamento que o inimigo (proferir palavras malignas, juízo infamatório, como diz o texto – compare-o com Filipenses 2:5-8). Em certa ocasião, Deus Pai, mesmo sendo Todo-poderoso, não optou por expulsar de vez Satanás de Sua presença e nem mesmo o repreendeu! (ler Jó 1:6-12). Do mesmo modo que o Pai não perdeu Sua autoridade por ter permitido que Satanás dialogasse, Jesus não perde a Sua autoridade Divina pelo fato de deixar o diabo falar e por não querer (Jesus) fazer parte daquele tipo de palavreado maldoso do inimigo.
Jesus é um Deus de classe. Leia Zacarias 3:1-8, especialmente o verso dois, e poderá confirmar que o “Anjo do Senhor” (termo usado em referência ao próprio Cristo) é Miguel em Judas 9. Basta comparar os textos.
*7º.* – Outro texto é: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia”. (Dan. 10:13)
Ser Jesus chamado de príncipe não invalida sua Divindade, assim como em Isa. 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
Esta passagem trata de Jesus, e todos aceitam ser Ele aqui chamado de príncipe. Por que não aceitam em Dan. 10: 13? Por que não convém para a crença que Miguel seja uma espécie de potência celestial.
*8º.* – Eis outra vez: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia”. (Dan. 10:13)
O príncipe da Pérsia é Satanás, que também foi chamado de príncipe deste mundo pelo próprio Jesus: “E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado” (João16:11).
*9º.* - A palavra hebraica para “UM”, ‘echad’, também se traduz por PRIMEIRO. Então, pode-se traduzir tranquilamente Dan. 10:13 no sentido de “o primeiro dentre os primeiros príncipes”, como entende o comentarista bíblico evangélico John Gill.
Isso se comprova comparando-se Bíblias em diferentes versões. A Reina Valera em espanhol, por ex., traduz Gên. 1:5 como, “y fué la tarde y la mañana, un día”. Também a versão da Sociedade Americana de Publicações Judaicas, traduz o texto como “and it was afternoon and morning, day one”. Já as versões em português, como é sabido, traduzem o “um” (‘echad’) por “primeiro”.
*10º.* - Mas o argumento definitivo, que faz cessar debates a respeito, é uma comparação entre Jos. 5:13-15 e Apo. 12:7.
Quem é aquele Ser que se apresenta a Josué? Os comentaristas praticamente de forma unânime entendem que se trata de uma Epifania do Cristo pré-encarnação, pois o contexto todo mostra a atitude de Josué, muito semelhante à de Moisés perante o Senhor na “sarça ardente” (ver Êxodo, cap 3). Ele recebe ordens de tirar as sandálias do pé e inclina-se em adoração.
Esse comandante dos exércitos do Senhor só pode ser Jesus Cristo. Entre os homens é comum se terem mudanças de comando. Aqui nos EUA, onde resido, o presidente Obama trocou uns anos atrás os comandantes das tropas americanas no Iraque e Afeganistão por mudanças em estratégia das respectivas guerras.
Ora, entre as tropas divinas não há necessidade de troca de comandantes, seja por morte de generais ou por mudanças em estratégia.
Então, quem foi o COMANDANTE que expulsou o diabo do céu, como narrado em Apo. 12:7? É dito que foi MIGUEL.
Sendo Miguel quem comandou os exércitos divinos nessa guerra cósmica, e o Ser adorado por Josué identificou-Se a ele como “comandante dos exércitos do Senhor” não pairam dúvidas que foi o mesmo Ser—Jesus Cristo.