O QUE A REFORMA NÃO CONSEGUIU FAZER | CAMINHADA DE BABILÔNIA PARA JERUSALÉM

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DE BABILÔNIA PARA JERUSALÉM
Imagine quão grande foi a nossa alegria quando nos chegou a notícia de que alguns homens corajosos nos guiariam pelo deserto de Babilônia até Jerusalém... Sim, sim, sim! A terra de nossos pais, a cidade querida que muitos de nós só conhecíamos das histórias e das canções de lamento. Não poderíamos esperar mais e logo partimos animados. É bem verdade que a caminhada era longa, mas a esperança que nos enchia o coração e a ideia de que a cada dia estávamos mais próximos nos animava e fortalecia.

Lamentavelmente aqueles homens corajosos que inicialmente nos guiavam pelo deserto logo foram desfalecendo pelo caminho, mas eles nos deixaram um mapa e claras instruções dizendo que somente este mapa deveria nos guiar. A princípio não sabíamos manusear muito bem o mapa, mas logo, com a prática, começamos a entender o seu funcionamento.

A caminhada era realmente desafiadora. Os vales davam lugar às colinas e os montes davam lugar às planícies. O terrenos árido e pedregoso nos consumia as forças. Com o passar do tempo nos sentimos seguros e deixamos de consultar periodicamente o nosso mapa. Os sinais no céu e nossa própria experiência  nos eram suficientes. Alguns foram levados a crer que existia um caminho mais fácil e o grupo começou a se dividir. Cada um buscava novos caminhos e novas estratégias. Com o passar do tempo parecia que muitos nem se lembravam mais de objetivo e a única coisa que importava era a discussão para saber qual era o melhor caminho.

Quando não mais sentíamos a esperança arder em nosso coração como a princípio e as nossas forças estavam prestes a perecer, fomos novamente animados ao identificar os rastros de outros viajantes que por ali haviam passado. Caminhando um pouco mais vimos ao fundo algum sinal de civilização. Caminhamos mais rápido para ver de perto. Este novo oásis de esperança uniu novamente os grupos que haviam se dividido. Seria a Jerusalém dos nossos sonhos? Mas logo a esperança e a alegria foi substituída por espanto. Percebemos que os rastros que nós encontramos eram os nossos próprios rastros e que havíamos andado em circulo pelo deserto. A cidade ao fundo não era Jerusalém e sim Babilônia, de onde havíamos partido. Agora, comparada ao deserto a cidade não parecia assim tão ruim. Seus portões se abriram e, agora sem bussola, não fomos capazes de resistir aos seus encantos.
E foi assim que o protestantismo deu lugar ao ecumenismo.

"Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras "
(Apocalipse 2:15)

Texto: Marcos André

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